“Mainha” incendiou, nesta quarta-feira (20), o palco do Maracanã, no Rio de Janeiro, trazendo um espetáculo que ficará para a história, com direção geral e artística dela própria. Comemorando três décadas de carreira, Veveta começou o ESQUENTA, de sua turnê Ivete 3.0, levando a festa aos 60 mil ‘zamuris’, que saíram do chão e cantaram, do início ao fim, durante mais de duas horas de apresentação. E não foi apenas a quantidade de pessoas presentes que tornou o evento superlativo.
Realizado pela 30e, produtora que também será responsável pela tour de comemoração, em conjunto com a IESSI, o espetáculo contou com 3.000 m2 de LED, tornando a experiência especial de qualquer canto do estádio. Na noite, Ivete Sangalo contou com o maior palco construído para um artista brasileiro, com 70 metros de altura. O som, por sua vez, teve um sistem suround por todo local. Mais de 1900 pessoas trabalharam nesta produção impactante.
Em seu primeiro show no Maracanã, quando Ivete Sangalo gravou o DVD ao vivo, ela provou ser mais que uma cantora de axé, se consagrando como uma estrela que não se enquadra em um só gênero musical. Agora, pela segunda vez no Maracanã, com ingressos esgotados, a baiana entregou uma superprodução, 30 anos de grandes sucessos, irreverência e reafirmou o porquê possui o título de Rainha.
Revisar tantos hits foi uma tarefa fácil para ‘mainha’. O repertório transitou entre seus grandes sucessos, desde os antigos até os mais recentes, como: “O Mundo Vai”, “Me Abraça”, “Só Love Na Cabeça”, “Arerê”, “Cria Da Ivete”, “Abalou”, “Se Saia”, “Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim”, “Quando A Chuva Passar”, entre outros. Na seleção, ainda estavam seus mais recentes lançamentos, do EP de inéditas “REIVETE-SE”: “Gigante (Tanto)”, “Você Não Sai” e “Macetando”.
Para levantar ainda mais poeira, a festa teria que ter boa companhia. Ivete Sangalo esteve com um balé com 30 dançarinos e as participações, mais que especiais, de Ludmilla e do guitarrista Andreas Kisser, do Sepultura.
Claro que não faltariam também, na folia, os ‘zamuris’ do Brasil inteiro, conectados pela tela da TV Globo, no especial de fim de ano, depois da novela das 21h, além da transmissão da Globoplay e Multishow.
O setlist e as participações não foram os únicos pontos fortes do espetáculo. Em referência a 2006, a baiana fez um revival da sua icônica entrada, usando um macacão de verniz preto, montada em uma moto. E depois a artista voou em 360 graus em cima da plateia que a ovacionou e, em um dos momentos mais emocionantes do show cantando “Gigante” e “Eva”. O voo de Veveta foi viabilizado por um sistema importado da Europa.
“Nessa noite tão especial, eu queria chegar o mais perto possível de cada um de vocês, que veio hoje celebrar esses 30 anos. Estou muito feliz e agradecida por essa oportunidade, por poder ser a cantora de vocês, por poder me dar e dar para vocês esse presente, que é esse show”, comentou emocionada.
Acelera aê o coração! Veveta também trocou, em tempo recorde, 8 vezes de roupa no palco, trazendo looks que conversavam com o mood de cada bloco e que valorizavam o melhor da moda nacional e internacional. A direção de figurino foi assinada por Marco Gurgel e a própria Ivete. As peças foram feitas sob medida pelo time criativo de Milão da Dolce&Gabbana, com direção dos designers da grife, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, e pela marca brasileira SILFAR. Make e cabelo por Henrique Martins.
